Cristal, mascavo, orgânico, frutose, light… Opções não faltam. Conheça as diferenças entre os diversos tipos de açúcar. Opções de açúcar não faltam nas prateleiras dos mercados: cristal, refinado, mascavo, orgânico, frutose e light.
Mas a nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro da Associação Brasileira de Estudos Sobre a Obesidade (Abeso), explica que a diferença está, basicamente, no processo de refinação. “O mascavo, por exemplo, é mais escuro porque não é submetido a processo de refinamento tanto quanto os outros, que são mais clarinhos”, diz Pisciolaro.
Doces delícias Tipos claros recebem tratamento químico e possuem menos nutrientes
De confeiteiro
Tem cristais tão finos que mais parecem talco de bebê. Excelente para fazer glacês e coberturas. O segredo é o refinamento sofisticado, que inclui uma peneiragem para obter os minicristais e a adição de amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio para evitar que os minicristais se juntem novamente
Orgânico
Dentro de todos os tipos de açúcar, ele é diferente de todos os outros tipos porque não ultiliza ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder do adoçante
Light
Surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, que quem consome o açúcar light ingere menos calorias
Líquido
É obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e microorganismos
Frutose
É o açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum aditivo, frutose é cerca de 30 mais doce que o açúcar comum, mas ela engorda sem oferecer uma vitaminazinha sequer. A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada e tem preços meio amargos
Refinado
Também conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais mineirais, deixando apenas as “calorias vazias” (sem nutrientes)
Mascavo
É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais mineirais. Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada a algumas pessoas
Cristal
É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que retira “só” 90% dos sais mineirais. Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces
Demerara
Também usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo.
NÃO CONSIGO EVITAR DOCES! E AGORA?
Em geral, a vontade de comer doces está ligada à falta de outros nutrientes, geralmente causada pelo hábito de se fazer refeições irregulares com poucas frutas e verduras. Para diminuir a ânsia por doces, faça refeições balanceadas. Evite trocar as calorias do bom e velho arroz com feijão pelas dos doces.
Um bom substituto para os doces são as frutas e sucos. Para se ter uma ideia, uma lata de refrigerante tem 108 calorias só de açúcar, enquanto a mesma quantidade de água de coco tem 63 calorias.
Outra dica é observar se você está com fome, antes de atacar os doces. “Se estiver, mate a fome antes com os fontes de carboidratos e proteínas, como a combinação arroz, feijão e uma carne, e só depois coma o chocolate” reforça Pisciolaro. O doce não foi feito para matar a fome.
Se mesmo assim a vontade não passar, a necessidade de comer açúcar pode estar relacionada a problemas psicológicos. Nesse caso, vale uma visita a um profissional.
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